SPARE ME THE SUSPENSE
Por um instante duvidei de que conseguiria escrever algo hoje, sóbrio que estou. Ainda duvido. Fora coisas corriqueiras como indicações de séries novas de TV (que realmente pretendo colocar aqui tão logo assista ao remake de Mulher Biônica), não há nada em ebulição pra causar impacto ou suscitar fofoca ou especulações (como as perguntas de amigos sobre quem seria la muse). Mas ela me sorriu hoje. Gossip Girl, wait for tomorrow. (aqui vai o smilie da piscadinha).
Pensei mais cedo em como seria surreal, porém curioso, se eu me engajasse numa jornada pra localizar cada uma de minhas paixões platônicas do passado que sumiu e sossegasse o id ambulante aqui, confrontando-as de alguma forma, tal qual o Rob Gordon (Fleming). "Fernanda, aí está você. Engordou, né? Hmm". "Patrícia, há quanto tempo!!! E aí, casada, com filhos? Como vai a velha chama? Não brilha mais, né? Pena. Não, ando sempre numa boa. Foi mal". "Márcia!! Lembra daquela época, como éramos jovens e burros? Bom, não sou mais jovem, mas pelo menos também não sou mais burro. E você?" "Talita, você continua linda! Vamos tomar algo? Pra minha casa ou pra sua? Uau, essa demorou!"
Ou não. Deveríamos passar 35 anos vivendo e mais 35 consertando as besteiras feitas até ali. Zerar o karma. Nunca errei com essas aí e tantas outras, o destino é que errou comigo. Mas tenho uma lista de erros enormes com diversas outras. My Name Is Byron. Tá vendo, nem a idéia é original, e o Jason Lee tem mais carisma do que eu pra fazê-lo. Eu que sempre me gabei de jamais me encaixar em estereótipo algum, me pego imerso no maior clichê de todos. Posso escrever "o relógio está batendo"? Chutemos o balde, por que não? Meu narcisismo é tanto que até a admissão de minha crise me soa charmosa, um motivo para empatia, pena (mais auto-perceptível do que alheia) e compulsões.
Que venha o hedonismo então, fulminando meu charme como um fósforo em poucos segundos, a única coisa que eu realmente aprendi a fazer, e muito bem. Bring it on.
Por um instante duvidei de que conseguiria escrever algo hoje, sóbrio que estou. Ainda duvido. Fora coisas corriqueiras como indicações de séries novas de TV (que realmente pretendo colocar aqui tão logo assista ao remake de Mulher Biônica), não há nada em ebulição pra causar impacto ou suscitar fofoca ou especulações (como as perguntas de amigos sobre quem seria la muse). Mas ela me sorriu hoje. Gossip Girl, wait for tomorrow. (aqui vai o smilie da piscadinha).
Pensei mais cedo em como seria surreal, porém curioso, se eu me engajasse numa jornada pra localizar cada uma de minhas paixões platônicas do passado que sumiu e sossegasse o id ambulante aqui, confrontando-as de alguma forma, tal qual o Rob Gordon (Fleming). "Fernanda, aí está você. Engordou, né? Hmm". "Patrícia, há quanto tempo!!! E aí, casada, com filhos? Como vai a velha chama? Não brilha mais, né? Pena. Não, ando sempre numa boa. Foi mal". "Márcia!! Lembra daquela época, como éramos jovens e burros? Bom, não sou mais jovem, mas pelo menos também não sou mais burro. E você?" "Talita, você continua linda! Vamos tomar algo? Pra minha casa ou pra sua? Uau, essa demorou!"
Ou não. Deveríamos passar 35 anos vivendo e mais 35 consertando as besteiras feitas até ali. Zerar o karma. Nunca errei com essas aí e tantas outras, o destino é que errou comigo. Mas tenho uma lista de erros enormes com diversas outras. My Name Is Byron. Tá vendo, nem a idéia é original, e o Jason Lee tem mais carisma do que eu pra fazê-lo. Eu que sempre me gabei de jamais me encaixar em estereótipo algum, me pego imerso no maior clichê de todos. Posso escrever "o relógio está batendo"? Chutemos o balde, por que não? Meu narcisismo é tanto que até a admissão de minha crise me soa charmosa, um motivo para empatia, pena (mais auto-perceptível do que alheia) e compulsões.
Que venha o hedonismo então, fulminando meu charme como um fósforo em poucos segundos, a única coisa que eu realmente aprendi a fazer, e muito bem. Bring it on.