terça-feira, agosto 12, 2008

O SOLE MIO

Vejam só vocês, o gondoleiro cantando aqui embaixo do hotel, num dos pequenos canais de Veneza, e eu digitando estas tortas linhas, bebendo um Nero D'Avola, da Sicília, minha melhor descoberta de pseudo-connaisseur aqui, comendo um panino caseiro de grana padano com prosciutto crudo, prestes a rumar ao Café Blue, único bar na cidade com wi-fi, gratuito ainda por cima. Comunicação na região de Veneto não é lá essas coisas, a Internet é caríssima e a oferta é pouca. Talvez pra compensar a beleza a cada ponte e o excesso de turistas. Desde que cheguei, aliás, fico espantado com a quantidade destes. Sei que a época é ingrata, mas chego a duvidar se haverá algum mês do ano em que não infestem lugares como aqui e a Toscana. Já sei, de qualquer forma, que jamais retornarei nos meses entre junho e setembro.

Chego quase ao fim da minha turnê italiana, que amanhã continua em seu destino final, Milão, com passagem em Verona, terra de Romeu e Julieta. O saldo, até agora, é indescritível, entre obras de arte apreciadas a olho nu, paisagens paradisíacas, vinhos sorvidos e iguarias degustadas. Um milhão de anos mais sábio, uns 5 quilos mais gordo e incontestavelmente mais feliz, encontro-me na metade total da minha viagem (exatos 15 dias) um homem plenamente ciente de seu destino, conhecer o mundo, e bem mais seletivo em relação a várias coisas. Entre as mais banais, acho que jamais conseguirei comer uma lasanha de novo no Brasil. Ou um panino. Ou um spaghetti alla carbonara. Queria ter podido atualizar isto aqui melhor, mas é um trabalho hercúleo apreciar tudo e contar ao mesmo tempo com a rapidez da rede pra fazer upload das fotos e ter tempo e disposição pra colocar descrições em cada uma delas. Aos poucos vai, calma.

Enquanto isso, posto aqui embaixo o roteiro do segundo dia de viagem, ainda em Roma, aguardando que em Milão eu consiga postar bem mais antes de deixar o país. Eis, então, o diario de bordo:

ROMA - 29/07/2008

Deve ser difícil tentar criar uma metrópole numa cidade histórica onde as gerações vêm se auto-predando à guisa de progresso. Assim, quem está no poder quer impor sua própria idéia de renovação ao pé da letra: jogue-se fora o velho, reconstruamos tudo. Ou melhor, construamos em cima. Assim, quase tudo o que não sobrou em Roma a olhos vistos foi sendo descoberto em escavações e assim continua.

O metrô em Roma não é pequeno à toa. A cada buraco que se abre, o risco de se encontrar artefatos ou mesmo partes inteiras de civilizações antigas é grande. A linha C, ainda em fase de construção, pretende integrar as duas experiências, andar de metrô e admirar antiguidades e ruínas, através de vidraças nos carros. Assisti a um filme interessantíssimo no Museu Capitolini sobre as escavações do Forum Imperial, no começo do séc.XX. Dezenas de prédios e casas desapropriadas pelo Governo para demolição e escavação da área para descobrimento dos fóruns de Trajano, César, Nerva e Augusto.

Mas, como eu disse no primeiro parágrafo, essa noção da importância de se descobrir o passado e preservá-lo dependia muito de quem mandava, pelo menos até o fim da Segunda Guerra. Assim, tão logo o cristianismo deixou de ser proibido e o papado subiu ao poder, igrejas foram construídas com material retirado das ruínas dos templos romanos, mesmo os que ainda estavam em bom estado de conservação. Rei morto, rei posto. Devolva-se aos pagãos malditos o sofrimento que nos impuseram, diriam. O coliseu, já desativado, por um bom tempo foi considerado mero canteiro de matéria-prima.

Com o Renascimento, a coisa piorou. É fácil encontrar colunas romanas suportando igrejas cristãs, uma verdadeira pilhagem. Os papas e renascentistas conseguiram depredar o que invasores inimigos dos césares não tinham almejado. Depois desse período negro, a coisa melhorou, com as escavações cada vez mais voltadas para preservação e até as intervenção de milionários que compravam as antigas propriedades e as conservavam com cuidado. O único período mais recente que ousou retomar o processo foi o Governo de Il Duce (pra quem não sabe, Mussolini), que quase detonou o que sobrou das ruínas pra pavimentar o seu império fascista.

E é por isso, senhoras e senhores, que vemos tantas ruínas em Roma. Mais do que a ação do tempo, foi a ação (e omissão) do próprio homem que por pouco não apagou os traços da cultura antiga.

Agora, um pequeno sumário sobre os principais governantes da Roma Antiga:

1) A República terminou com Júlio César, "eterno aqui nessa Brasila", que se auto-proclamou ditador e foi assassinado em 44 a.C. por uma conspiração, causando uma disputa ferrenha e duradoura por seu posto, que acabou ocupado por seu herdeiro Otávio Augusto, derrotando o playboyzinho Marco Antônio e sua biatch Cleópatra.

2) Começou aí a era Júlio-Claudiana, de 27 a.C. a 68 d.C. que teve um crescimento acelerado de Roma como centro do Império mais poderoso e crescente do mundo. Otávio manteve a ordem e o crescimento na melhor fase imperial, que não foi atrapalhado nem pela loucura do pervertido Calígula ou do excêntrico Nero;

3) Depois que Nero morreu, veio a era Flaviana, que não fedeu nem cheirou e ficou de 69 a 96 d.C.;

4) Entrou aí Trajano, em 98 d.C. que ganhou várias rodadas de WAR e conquistou geral, aumentando o império e começando a dinastia Antonina, a era dos imperadores intelectuais. Em 117 d.C. entrou Adriano, responsável pela inauguração do Coliseu, e, em 130 d.C., Marco Aurélio. Severo, que entrou em 146 d.C., no meio do seu reinado, fundou a dinastia Severiana (ou seria Severina?)

5) A coisa começou a degringolar com um bando de governantes sem personalidade e a chapa esquentou, quando entrou o general Diocleciano em 284 d.C. e dividiu o império em 4 partes. Entrou Constantino em 272 d.C. e acabou com a graça. Foi a pessoa que mais mudou a religião no mundo depois de Cristo, já que lançou em 313 d.C. o Édito de Milão e liberou geral as religiões, principalmente o Cristianismo, que era clandestino até então.

6) Quando fundou Constantinopla e começou o Império Bizantino, acabou-se o que era doce pro Império Romano, que ainda seria invadido pelos visigodos e cairia de vez em 476 d.C.

Meu segundo dia começou bem cedo. Com a cidade invadida por hordas de turistas bárbaros, chegar cedo aos locais mais disputados era imperioso. O coliseu foi minha primeira parada. Abismado pela degradação imposta e mesmo assim admirando a restauração em curso lento (visível em algumas fotos no meu Flickr), percorri em uma hora suas diversas partes, até com um filminho bem infame, que você pode ver aqui (piadas referenciais não explicadas, vão estudar, seus animais). Hora de encarar a maior tarefa: o Fórum Romano, bem em frente.

Ao entrar, a Basílica Emilia, ao lado direito, de que se pode ver apenas os destroços de paredes e o que sobrou das colunas (só a base de mais de vinte delas). O lado esquerdo mostra o templo de Antoninus e Faustina, que tentaram inutilmente derrubar, construindo-se a Igreja de San Lorenzo de Miranda dentro dele. À frente, a pequena Regia, onde o Pontifex Maximus, ancestral do Papa, tinha seu escritório, também reduzida a alguns restos. Ao lado, mais erodido do que derrubado, o Templo do Divino Júlio, homenagem de Augusto ao finado Julio César, que ali mesmo foi cremado e onde a cada 12/07, dia do seu aniversário, as pessoas colocam flores no local da pira crematória.

Fiz o caminho da esquerda, passando pelo templo de Rômulo (filho do imperador Maxentius, não o fundador de Roma). O cadeado do séc. IV ainda funciona. Mais à frente, as ruínas gigantescas da Basílica de Maxentius e Constantino. Isso porque um começou e foi deposto pelo segundo, que terminou a obra. Sobre o Templo de Venus e Apolo, de Adriano, do qual só sobrou a parede de fundo, visível do Coliseu, foi construída a igreja de Santa Francesca Romana. No corredor ao lado, que sai no coliseu e também tem uma escada para o Monte Palatino, o templo de Júpiter Stator e o imponente Arco de Tito, construído por seu irmão Domiciano.

Voltando pelo corredor que passa a necrópolis (sepulturas), acabei na Casa das Virgens Vestais. As Vestais eram seis ou sete meninas escolhidas em famílias de renome, quando crianças, pra viver de regalias, conservar o Fogo Eterno, uma chama que ficava sempre acesa, e várias outras incumbências dotadas de poder, como perdoar presos e dar decisões importantes. Mas pra isso, tcharan... não podiam dar. Se perdessem a virgindade, eram enterradas vivas, pois o sangue delas era sagrado e não podia ser derrubado. Como elas deveriam servir por 30 anos e a expectativa de vida na época era de 35, não sobrava muito tempo pra tirar o atraso. Diz a lenda que muitas delas conseguiam dar um jeito de trepar pelas suas altas influências. Sabe-se que Calígula, por exemplo, dizia ter visões divinas que denunciavam algumas como não mais virgens, só pra que ele pudesse transar. E, claro, a maioria acabava virando lésbica.

Inclusive, teria sido uma das virgens vestais, conta a lenda, que foi impregnada pelo deus da guerra Marte e deu a luz a Rômulo e Remo, sendo o primeiro o fundador de Roma.

Descrever cada um dos templos é uma tarefa maçante e pouco interessante pra quem não está vendo. Assim, ressalto a importância da Cloaca Maxima, o sistema avançadíssimo de águas e esgotos, para a época; o Senado, em cujos degraus todo mundo acha que Júlio César foi esfaqueado, quando na verdade a conspiração (até tu, Brutus?) aconteceu num teatro perto do Campo Dei Fiori; e o Templo De Saturno, onde acontecia a Saturnalia, bacanal generalizado com putaria para todos os gostos.

Depois dessa jornada, era hora de pegar um arzinho mais fresco, dentro do Museu Capitolini, na praça do Campidoglio, no topo da Via Dei Fori Imperiali. Com uma impressionante coleção de esculturas romanas, entre as quais a estátua de Marco Aurélio, cujo projeto de restauração envolveu Michelangelo, a estátua da loba que teria amamentado Rômulo e seu irmão e a Medusa de Bernini, ainda tinha no subsolo vários epitáfios antigos, um deles até com buraco para as mãos de ladrões de sepulturas e esculturas romanas a rodo espalhadas pelos museus (são dois ligados pela passagem subterrânea). Para quem não sabe porra nenhuma de latim, qualquer coisa terminada em "i", geralmente, é plural. Foro = fori, panino = panini, biglietto = biglietti. Daí já atentar para o fato de que ao pedir um "panini" em qualquer lugar do mundo, você é analfabeto.

Descendo pelo antigo Teatro Marcello e passando pelos restos do Portico D'Ottavia, entro no antigo Gueto Judeu, onde tomo o melhor sorvete de pistache da minha vida. Vejo a Isola Tiberina, a ilhazinha ligada a Roma pela Ponte Fabrizio, a mais antiga da cidade. Diz a lenda que a ilha surgiu quando o corpo sem vida do tirano Tarquinius foi jogado pelos romanos irados no Rio Tibre e um monte de sujeira e folhagens acumulou-se nele, formando a ilha. Curiosamente, ela é associada a curas milagrosas. Trivia à parte, prossigo meu caminho em direção à praça da Bocca Della Veritá. Quem viu o clássico "A Princesa e o Plebeu", com Audrey Hepburn, deve se lembrar da cena dentro da Igreja Santa Maria in Cosmedin, onde ela desafia Cary Grant a colocar a mão dentro da Bocca Della Veritá, uma imagem de pedra na entrada da igreja com um buraco onde, desde os tempos medievais, acreditava-se que um mentiroso que enfiasse a mão lá dentro teria a mesma arrancada a mordida. Não tirei a clássica foto, havia uma fila imensa, mas dentro da igreja estava algo bem mais interessante: os ossos de São Valentim, o mesmo do Dia Dos Namorados.

Foi um dia propício, aliás, para ossos...

Saindo da igreja, com o sol ainda a pino, enchi a garrafinha na fonte da praça (sempre gelada) e atravessei o Circo Massimo, antigo palco das corridas de bigas, hoje um imenso descampado, um Autorama abandonado. Próxima parada: Monte Palatino.

NOTA DO TRADUTOR: Meu guia é em inglês e aqui é tudo é em italiano, logo, a tradução dos lugares, ruas, monumentos e pessoas é puramente palpite, se eu estiver errado, me corrijam, ou calem a boca.

Logo, de volta ao Monte Palatino. Foi o primeiro assentamento de Roma, onde viveram os etruscos, que desciam a colina para enterrar seus mortos no vale encharcado. Lá teria vivido Rômulo, cujas ruínas de casa determinam a idade do surgimento da cidade. Logo depois, virou espécie de moradia dos ricos romanos, com uma vista privilegiada do Fórum. Encontrei vários brasileiros na fila pra entrar na casa de Augusto, onde alguns afrescos na parede permaneciam quase intactos após milhares de anos.

A tarde avançava e o sol continuava firme e forte. A noite aqui chega por volta das 21h. Dava tempo de ver mais coisas ainda, tudo ainda no afã de inundar meu cérebro de informação. Seguindo a rua por trás do Coliseu, passamos pela Igreja de San Clemente. O mais curioso nela é que, em seu subterrâneo, escavações estão sendo realizadas e traços de um antigo culto pagão foram descobertos. Um altar sagrado, o Mithraeum, onde sacrifícios era realizados, inclusive de touros, pelo que li. Curioso estar sendo preservado por uma instituição cristã. Pena que não podia tirar fotos. E o título que li de "coolest church on Rome" não é à toa: a área climatizada produzia um frio dos infernos (sim, o inferno pra mim é frio) e adicionava ao clima sinistro, já criado pelo silêncio lá embaixo e o barulho de água correndo. Calafrio. Saí logo dali.

Seguindo pela mesma rua, fui parar na Igreja de San Giovanni Luterano, onde Pedro teria tido uma visão de Cristo, que lhe disse tê-lo abandonado, razão pela qual Pedro voltou para ter seu próprio martírio e ser crucificado de ponta-cabeça. Os crânios de São Pedro e São Paulo repousam numa estrutura elevada em cima do altar. Logo em frente à igreja, na praça, a Escadaria Santa, onde Jesus teria subido de joelhos para confrontar Pôncio Pilatus. A mesma escadaria serviu para Martinho Lutero desistir do catolicismo, uma vez que também subiu de joelhos, prática comum a peregrinos, e não sentiu nenhuma epifania. Que besta.

Perto dali, aquela que seria a igreja mais importante que eu veria em termos de relíquias (por relíquias, entenda-se "ossos de gente santa") ou então o maior engodo de todos: Santa Croce In Gerusalemme. Senhoras e senhores, a Igreja se gaba em ter pregos e pedaços da cruz de Jesus, uma boa parte da cruz do ladrão bom, o dedo de São Tomás (ver para crer?) que tocou os ferimentos de Jesus, parte da placa que teria apresentado Jesus ao povo com a coroa de espinhos, entre outras coisas. A autenticidade disso tudo é contestada, mas... fé é isso aí, não é? Como não acredito nessas coisas todas, pra mim é tudo antropologicamente muito interessante. Nada parecido com a mulher que caiu de joelhos ao meu lado ao ver as relíquias. Que, assim como todas as relíquias que vi, estavam em relicários luxuosos feitos de ouro, com detalhes encravados, enquanto o que interessava mesmo geralmente era um pequeno osso no meio de uma cúpula de vidro no meio.

O que tinha mesmo de bizarro nessa igreja era a ala toda dedicada a Nennolina, uma menina que fazia parte da paróquia nos anos 30 e sofreu de uma doença tão bizarra quanto incurável. Escreveu mais de 160 cartas ao menino Jesus descrevendo seu sofrimento, sua fé e pedindo por conforto a sua família e foi reconhecida até pelo Papa como heroina.

Dia cheio, não? pois é, depois disso tudo, paguei 8 euros numa garrafa de água de iceberg do Canadá na estação Termini. Caro, sei, mas quantas vezes na vida você vai beber água de iceberg? Fui dormir. Mais no dia seguinte.

Ciao!

terça-feira, agosto 05, 2008

I'M NOT WORTHY

Pois é, eu bem queria seguir o que manda meu TOC e digitar dia-a-dia da minha estada aqui, mas nao sei como isso vai ser possivel. O problema é que eu quero explicar detalhadamente a historia de cada coisa que vejo, como se fosse coerente mostrar uma foto, contar os detalhes e esquecer que nao é a mesma coisa se nao visto pessoalmente. Seria mais ou menos como descrever uma trepada para um virgem. Nao da. Por um lado, aqui em Florença, terra de Donatello, Michelangelo, Rafael, enfim, todas as Tartarugas Ninjas, a overdose de informaçao é premente, nao sei mais o quanto meu cérebro aguenta. é muita beleza junta, fico até constrangido de falar algo ou triste porque nao posso compartilhar pessoalmente isso com alguém, mesmo que fosse um mero conhecido, pra apontar uma obra como o Nascimento da Venus, de Botticelli, e dizer "Cara, ta vendo isso? Que foda!"

A sensaçao que tenho é a mesma de quando assisti ao primeiro filme com John Holmes: de que eu era pequeno, muito pequeno. é mais ou menos como as coisas sao aqui na Italia. Tudo é grande, imponente, parece querer afirmar o quao infimos somos nos diante da Historia. Vou fazer o que puder, logo, para aumentar as descriçoes das fotos no meu Flickr, mas manter aqui o mais sucinto possivel. Com paciencia de voces, afinal, o wi-fi dos albergues em que fico nao suporta o upload tao rapido. Sao mais de 100 fotos tiradas por dia.

Estou tentando virar local. Nao tomo capuccino depois das 11 da manha, bebo sempre um aperitivo ultra-gelado ao fim da tarde (de preferencia Aperol Soda, viciei nessa merda, bebida predileta pra quem acha Campari muito amargo), ja aprendi com perfeiçao o sotaque da frase " mi dispiacce, non parlo italiano" e quase nao estranho mais quando alguem me diz "pois nao" ou "nao ha de que". Antes, tinha vontade de devolver: "prego é a mae!!". Perdi a conta de quanto vinho ja bebi, tirei foto ate das comidas do mercado central e hoje, quem diria, andei de bicicleta pelas ruas.

Por essas e outras experiencias indescritiveis e inenarraveis, meu texto vai ser alterado amanha para o minimo de narraçao. Quero que voces vejam as fotos.

E as melhores frases eu acabei de ouvir no jantar, de um senhor de seus 65 anos: "Nao se preocupe em nao guardar tudo. Se voce esquecer, cada vez sera sempre a primeira. Quer coisa melhor do que se surpreender com a Italia o tempo todo?"

Nao, nao quero.
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